Costinha - Raspadinha do Rio - Loterj
Eu to completamente sem criatividade, mas ainda que estivesse hiper-criativo, não dá pra fazer melhor que o Costinha...
Este blogue dedica-se a ser ruim.
Eu to completamente sem criatividade, mas ainda que estivesse hiper-criativo, não dá pra fazer melhor que o Costinha...
Ahahahaha... achei os melhores momentos!! Vejam, nós podemos mesmo vencer as adversidades!
Achei, no youtube, a memorável final entre Razor e Behemoth, no primeiro Robot Wars Championship. Pra quem não sabe, esse campeonato foi criado não sei por quem, não sei por qual motivo, mas era legal demais. O povo projeta robôs e os põe numa batalha "sangrenta" até a morte. Eu torcia muito pro Razer, sei que, depois, ele perdeu pra um outro robô muito mais eficiente, porém muito mais chato...
Essa "luta" acabou se realizando ontem, mas eu não vou contar o resultado. Achei a idéia engraçada, e mais engraçado ainda é ver a chamada, hiper séria. Se eu achar a própria luta, depois, eu posto...
O neural acaba de me informar que o quadrinho do xkcd não é sobre o Bobby Fischer, enxadrista morto em janeiro, mas sobre o Gary Gigax, que inventou o RPG. Valeu, neural, foi mal pela rata... Cara, como é que vc descobre essas coisas?
Há muito tempo não postava nada, aqui. E não tenho mesmo tido muito o que dizer, ando ocupado demais.
"Fulana,
Dia 8 eu fui na sua casa. Encontrei a Beltrana, sua
mãe e seu pai.
Não adianta, por mais que eu vá à sua casa, por mais
íntimo que eu fique de todos, eu tenho a impressão de que JAMAIS vou parar de me
impressionar com a cumplicidade do seu pai e da sua mãe. Seu pai é um exemplo, não só pra vocês não, mas até pra mim. E
deveria ser pra todo mundo que já teve o privilégio de o conhecer, como Semprônio,
Ticio, Caio etc. Que cara completo.
E sua mãe igualmente. Merece
cada atenção que ele lhe dá. Talvez não seja exagerado dizer que seu pai ssó é
tudo o que ele é (em termos de caráter, carinho, dedicação à família, noção de
importância das coisas, calma, maturidade), justamente porque tem a seu lado
alguém como sua mãe. Seu pai me lembra muito meu avô, pai da minha
mãe.
A impressão que dá é a de que seu pai, quando
conheceu sua mãe, conseguiu perceber exatamente o que tinha em mãos. Todo
mundo sabe que cada pessoa é única, que ninguém é descartável, que não
há duas pessoas iguais... enfim, isso é lugar comum. Mas poucas pessoas notam
que, justamente porque não há duas pessoas iguais, ter em suas mãos alguém de
enorme caráter e com todas aquelas qualidades boas é privilégio
que dificilmente acontece duas vezes na vida. Que dizer uma. Seu pai
soube disso.
Hoje em dia, tenho a impressão de que as pessoas
não conseguem perceber que abrir mão de um pouco de privacidade, de liberdade,
de individualidade aqui, hoje, pode significar a construção de uma família
absolutamente maravilhosa como a sua, amanhã. Que ceder numa briga, por mais
difícil que seja, pode significar construir uma relação mais forte. Que
compreender o outro pode trazê-lo pra mais perto de você e que, enfim, ao fazer
tudo isso, vc. vai atrair pra si, por parte da pessoa a quem ama, as mesmas
atitudes que dedica a ela. No fim das contas, com tudo isso vc. acaba tendo, em
si, não só a sua força mas também a força do seu parceiro. Vc. é duas vezes mais
forte, porque quando vc. quebra, o outro te levanta. Tudo isso tá fora de moda
não sei como.
A Globo deveria cancelar aquela bosta de
"malhação", que só divulga uns valores de merda pras pessoas, e colocar no ar,
em lugar desse cocô, um seriado chamado: Vida e obra de Seu Vigário. Um seriado
que ensine pras pessoas os valores indiretos, que mostre a existência de
ganhos imperceptíveis quando vistos de perto, que mostre aquelas coisas que a
gente só tem quando se convence de que o futuro não se encerra na semana que
vem.
Parabéns a vc. pela sua família, e a toda a sua família por
vc., que é fruto desse amor. E pode encaminhar, se quiser, este e-mail pros seus
pais. Se achar conveniente, substitua as palavras "aquela bosta" por "aquele
equívoco", "valores de merda" por "valores transviados" e "em lugar desse
cocô" por "em lugar desse show".
E não vale rir do meu
moralismo!
Beijos"
Presentearei uma amiga com um livro no qual é analisado o poema "Anunciação e Encontro de Mira-Celi", de Jorge de Lima. Farei isso especialmente porque me impressionou um fragmento, que li recentemente na net. Trata-se do fragmento 25, que segue:
Marcadores: poesia
Desculpem, meia dúzia de leitores (que, com estas ausências, devem estar se reduzindo cada vez mais). Eu arrumei um gato (Sivuca - depois posto uma foto) e comecei a namorar, o que ocupou totalmente meus pensamentos. Tentarei voltar aos poucos.
Na minha infância, não havia Michael Jordan. A discussão sobre quem era o melhor ficava entre Larry Bird e Magic Johnson. Eu preferia o Larry Bird.
Eu até concordo que, olhando pra trás agora, o melhor de todos foi o Jordan. Mas eu diria que foi por beeeeem pouco, e não é de se descartar que o problema nas costas do Bird - e sua prematura aposentadoria - tenha contribuído pra isso. Este vídeo é incrível.
What I ate
Eu realmente gostaria de ter criado isso, seria perfeito para o ideário estupidista, mas infelizmente a péssima idéia foi de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik - e, pior, tem ar de seriedade.
Ontem de madrugada, sem sono, assistia, no Multishow, "Inside the actor's studios", que trazia uma entrevista com Morgan Freeman. Ótima em todos os momentos, especialmente em um no qual o ator reproduz uma conversa que teve com um crítico:
Larissa sempre quis ter um balão, porque queria ver o mundo do alto. Ela era apaixonada pelas coisas que a envolviam, mas ela queria mesmo é as envolver, então precisava de um balão. Ela pensava que se visse tudo, poderia conter tudo, daí isso virou uma idéia fixa e ninguém poderia convencê-la de estudar, de trabalhar, de namorar, de coisa alguma: ela queria um balão.
Com a colaboração da querida Fernanda, vejam só a que ponto chegamos...
Primeira página da edição do Correio Braziliense de 29 de agosto de 2007: perfeita!
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O Neural Noise já não é mais um menino, mas resolveu realizar um sonho de criança há uns meses. Comprou uma moto. Pouquíssimo tempo depois, acidentou-se e arrebentou o pé, de modo que, se outro sonho de criança fosse participar dos cem metros razos numa olimpíada, ficou um pouco mais distante.
Marcadores: Diversos
Seqüência de cinco partes, extraída do excelente blogue xkcd.
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Sei que, logo logo, vai ficar batida, mas a abertura dos Simpsons feita em filme é ótima.
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1. Política é a arte de enfiar a mão na merda. Os delicados (vide Milton Campos) pedem desculpas, têm dor de cabeça e se retiram.
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Quando dizem que eu sou comunicativo desconsideram que uma forma eficiente de não dizer absolutamente nada é falando ininterruptamente.
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Cinco frases de Woody Allen:
Deve fazer dez anos, mais ou menos. Eu fui ao MIS, em SP, ver um festival de curtas amadores. Um deles eu nunca esqueci. Era uma animação, não me lembro de quem (gostaria de lembrar). Começava com o amanhecer na floresta. O sol nascendo, os passaros voando e fazendo barulho, a câmera subindo pela densa mata, o céu, de vermelho, passava pra azul.
As pessoas adoram controlar a vida das outras pelo Orkut. É muito mais eficiente fazê-lo pelos blogues...
Há quem prefira cachorros, há quem prefira gatos. Eu costumo dizer que é fácil gostar de um cachorro. O cachorro bajula o dono o tempo todo, faz com que ele se sinta, constantemente, querido e indispensável. Não é incomum ouvirmos histórias do tipo “quando o dono morreu, o cachorro morrou também em seguida”.
Este texto foi extraído livro Menina a Caminho, do Raduan Nassar. Tinha lido há muito tempo, mas uma amiga, recentemente, lembrou-me deste conto, especificamente, e eu o reli. Trata-se, me parece, da continuação da história que se iniciou no "Copo de Cólera", tb. do Raduan Nassar. Pra quem gostar deste texto, recomendo o livro.
Uma amiga foi ao médico tratar de uma alergia. No início, ele, preenchendo a ficha, perguntou:
Hoje tomei uma "bronca" da minha analista porque ela descobriu que a chamo de "veterinária". Isso me lembrou uma historinha da época do estupidismo, que não tem nada a ver com análise, mas tem a ver com vererinário. Aliás, não, tem a ver com cachorro. Mas prá que é que eu tô explicando isto? Me lembrei da história e pronto, já basta.
Minha homenagem à Cássia, a quem eu não via há tanto tempo, e que está de partida pra Alemanha. Mesmo sem ter contato nenhum com ela há mais de ano, me senti completamente à vontade em sua casa, na festa de despedida. Há certas pessoas com quem, definitivamente, temos comunhão de espírito.
Eu não sei se as pessoas andam pouco espirituosas ou se eu é que ando sem graça mesmo. Provavelmente, os dois. Recentemente, eu estava usando uma camisa que uma amiga me deu, na qual está escrito "A vida é a arte do encontro". Tive, com um estágiária, o seguinte diálogo:
"O suíço Philipp Boë não vê a hora de apresentar o seu solo Mémoire de la Nuit em palcos brasileiros. Atração de hoje e amanhã, às 21h, e domingo, às 20h, na Mostra Internacional de Teatro (MIT), que segue até o dia 24, no CCBB, ele diz estar curioso por conhecer as diferenças de estilo do teatro no Brasil. Não só isso: quer sentir na pele as impressões do humor brasileiro. “Espero que o público goste desse surreal universo inspirado por René Magritte e também quero ter retorno direto do público. Estou interessado em conhecer as diferenças do humor nas várias culturas. As pessoas no Brasil provavelmente irão rir em
momentos diferentes do que acontece em outros lugares”, prevê Boë.
Criado há três anos, Mémoire de la Nuit utiliza elementos de ilusionismo para narrar a aventura de um detetive que tenta solucionar um misterioso assassinato. Para montar esse quebra-cabeça nebuloso, ele conduz o público em uma viagem onírica, tendo como referência não apenas a mente do criminoo, mas também suas reminiscências. As alegorias visuais dão impressão de ter saído de um filme do americano David Lynch. 'Estou convencido de que cada apresentação cresce com o público. No meio da trama, alguns textos dão à platéia várias pistas da história', destaca Boë."
Para assistir aqui em Brasília, porém, está complicado. Todos os ingressos já foram vendidos, eu fui na data da abertura e - literalmente - comprei o último. Depois, na peça, descobri por quê.Este texto não é meu, é do Xico Sá. Eu bem que gostaria de tê-lo escrito, mas eu não teria, nem a idéia, nem o talento pra atingir esse modelo final. Portanto, contento-me em reproduzi-lo, dando o crédito a quem realmente merece...
Atendendo aos pedidos da minha querida lieberina, que, aliás, fez-me uma homenagem maravilhosa no seu excelente blogue, posto Lílitchka, poema do Maiakovski que eu cansei de recitar na vã esperança de tentar conquistar alguma caloura mas desavisada, na faculdade. Obviamente não deu certo, mas garanto que a culpa não era do poema...
Vejam só o que eu achei na net... Lá atrás, na virada de 99 pra 2000, um conhecido meu no Estadão me pediu que escrevesse um artigo qualquer, pra encher lingüiça no caderno de informática. Eu escrevi esse artigozinho fuleiro. Ele deveria ter sido publicado antes do bug do milênio, mas acabou saindo só em 3 de janeiro de 2000. Além disso, os caras editaram pra caramba meu texto. Mas té que ficou bonzinho, na medida do possível...
Provavelmente alguém que lê isto (se é que alguém lê), anda de avião. Agora, gostaria que me explicassem: Por que, quando o avião pousa, antes mesmo de encerrar o movimento, todo mundo levanta e vai pro corredor? Simplesmente não consigo entender essa vontade que todos têm de se sentir dentro de em um ônibus. Do pouso até a abertura das portas, geralmente, passam uns dez minutos. Mas todo mundo adora aguardar esse prazo de pé, como se fossem, todos, ocpuados demais pra sair do avião por último.
Não sou um profundo conhecedor de poesia - aliás, não sou profundo conhecedor de coisa alguma. Mas, dentro desse quase-nada que conheço, compartilho com vcs. o que considero ser o mais bonito poema de amor que já li: "Amo", do Maiakovski. A única exigência que faço é que qualquer um que esteja sem tempo volte a este blog depois. Quem quer que leia este poema deve fazê-lo muito devagar. Acreditem, vale a pena.
Peço a todos os leitores, se é que eu ainda tenho algum, desculpas pela ausência. É a segunda e - espero, a última vez que me afasto. Tentarei compensar a ausência e, tenho certeza, uma boa parte dessa compensação estará na próxima postagem...
Começo dos anos 90, TV a cabo era novidade, um universo inteiro diante de nós e a possibilidade de escolher qualquer programa, de se informar sobre qualquer assunto. Internet não existia ainda, era o comço da BBS (quem se lembra disso?). A TV a cabo era o grande oráculo.