Gotan Project
O show do Gotan Project, em Brasília, foi muito bom. E de graça.
Este blogue dedica-se a ser ruim.
Hoje tomei uma "bronca" da minha analista porque ela descobriu que a chamo de "veterinária". Isso me lembrou uma historinha da época do estupidismo, que não tem nada a ver com análise, mas tem a ver com vererinário. Aliás, não, tem a ver com cachorro. Mas prá que é que eu tô explicando isto? Me lembrei da história e pronto, já basta.
Minha homenagem à Cássia, a quem eu não via há tanto tempo, e que está de partida pra Alemanha. Mesmo sem ter contato nenhum com ela há mais de ano, me senti completamente à vontade em sua casa, na festa de despedida. Há certas pessoas com quem, definitivamente, temos comunhão de espírito.
Eu não sei se as pessoas andam pouco espirituosas ou se eu é que ando sem graça mesmo. Provavelmente, os dois. Recentemente, eu estava usando uma camisa que uma amiga me deu, na qual está escrito "A vida é a arte do encontro". Tive, com um estágiária, o seguinte diálogo:
"O suíço Philipp Boë não vê a hora de apresentar o seu solo Mémoire de la Nuit em palcos brasileiros. Atração de hoje e amanhã, às 21h, e domingo, às 20h, na Mostra Internacional de Teatro (MIT), que segue até o dia 24, no CCBB, ele diz estar curioso por conhecer as diferenças de estilo do teatro no Brasil. Não só isso: quer sentir na pele as impressões do humor brasileiro. “Espero que o público goste desse surreal universo inspirado por René Magritte e também quero ter retorno direto do público. Estou interessado em conhecer as diferenças do humor nas várias culturas. As pessoas no Brasil provavelmente irão rir em
momentos diferentes do que acontece em outros lugares”, prevê Boë.
Criado há três anos, Mémoire de la Nuit utiliza elementos de ilusionismo para narrar a aventura de um detetive que tenta solucionar um misterioso assassinato. Para montar esse quebra-cabeça nebuloso, ele conduz o público em uma viagem onírica, tendo como referência não apenas a mente do criminoo, mas também suas reminiscências. As alegorias visuais dão impressão de ter saído de um filme do americano David Lynch. 'Estou convencido de que cada apresentação cresce com o público. No meio da trama, alguns textos dão à platéia várias pistas da história', destaca Boë."
Para assistir aqui em Brasília, porém, está complicado. Todos os ingressos já foram vendidos, eu fui na data da abertura e - literalmente - comprei o último. Depois, na peça, descobri por quê.Este texto não é meu, é do Xico Sá. Eu bem que gostaria de tê-lo escrito, mas eu não teria, nem a idéia, nem o talento pra atingir esse modelo final. Portanto, contento-me em reproduzi-lo, dando o crédito a quem realmente merece...
Atendendo aos pedidos da minha querida lieberina, que, aliás, fez-me uma homenagem maravilhosa no seu excelente blogue, posto Lílitchka, poema do Maiakovski que eu cansei de recitar na vã esperança de tentar conquistar alguma caloura mas desavisada, na faculdade. Obviamente não deu certo, mas garanto que a culpa não era do poema...
Vejam só o que eu achei na net... Lá atrás, na virada de 99 pra 2000, um conhecido meu no Estadão me pediu que escrevesse um artigo qualquer, pra encher lingüiça no caderno de informática. Eu escrevi esse artigozinho fuleiro. Ele deveria ter sido publicado antes do bug do milênio, mas acabou saindo só em 3 de janeiro de 2000. Além disso, os caras editaram pra caramba meu texto. Mas té que ficou bonzinho, na medida do possível...
Provavelmente alguém que lê isto (se é que alguém lê), anda de avião. Agora, gostaria que me explicassem: Por que, quando o avião pousa, antes mesmo de encerrar o movimento, todo mundo levanta e vai pro corredor? Simplesmente não consigo entender essa vontade que todos têm de se sentir dentro de em um ônibus. Do pouso até a abertura das portas, geralmente, passam uns dez minutos. Mas todo mundo adora aguardar esse prazo de pé, como se fossem, todos, ocpuados demais pra sair do avião por último.
Não sou um profundo conhecedor de poesia - aliás, não sou profundo conhecedor de coisa alguma. Mas, dentro desse quase-nada que conheço, compartilho com vcs. o que considero ser o mais bonito poema de amor que já li: "Amo", do Maiakovski. A única exigência que faço é que qualquer um que esteja sem tempo volte a este blog depois. Quem quer que leia este poema deve fazê-lo muito devagar. Acreditem, vale a pena.