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Por algum motivo meu Glogue se recusa a entrar no ar. Não estou entendendo nada, mas se alguém conseguir acesso à página, saiba que eu estou tão perdido quanto vcs.
Este blogue dedica-se a ser ruim.
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Ontem eu acordei de ótimo humor e comprovei que o inverso do ditado "desgraça pouca é bobagem" também é verdadeiro. Consegui, contra todas as possibilidades, assistir à montagem da morte de Katarina Ivanovna. Meeeu Deus, bem melhor do que eu pensava. 99% da peça é um monólogo da própria Ivanovna. Reproduz-se a cena do jantar após o falecimento do segundo marido da protagonista, até a morte da própria Ivanovna. A peça inteira é em russo, exceção feita a uma ou outra frase que a protagonista pronuncia em português ou inglês, pra situar o público. Mas o fato de a peça ser em russo é pouco relevante, porque a expressão corporal da atriz é de tal forma significativa que todo o público compreende muito bem o espetáculo e se emociona. Recomendadíssimo a todo mundo, fiquei muito bem impressionado. Aplausos em pé, por muito tempo, de todos.
Estive sumido do blogue em virtude de uma depressão considerável, que nem o ótimo Festival Internacional de Teatro de Brasília está conseguindo reduzir. Ontem, colaborou com minha tristeza o fato de eu não ter conseguido assistir à montagem russa dos últimos momentos de Katerina Ivanovna, em Crime e Castigo. Triste. Pelo menos bati um papo com a responsável pela montagem no Brasil, uma russa erradicada em SP extremamente simpática...
Retirei do site do Olavo de Carvalho uma reflexão muito interessante sobre Kubrick e Jung, escrita por José Nivaldo Cordeiro. Pra quem tiver paciência e um pouquinho de tempo, vale à pena dar uma lidinha:
Seguindo a minha recente fixação com aberturas de novelas e com literatura de cordel, fui atrás e achei a abertura da primeira novela Roque Santeiro, de 1975, cujo título, na verdade, era "A fabulosa história de Roque Santeiro e de sua fogosa viúva, a que era sem nunca ter sido". A música é de inspiração nordestina e as xilogravuras são bárbaras, vale à pena dar uma olhada...
Eu estava conversando com minha amiga por e-mail, e a gente tava comentando como é insuportável conversar com alguém indeciso. Bom, sei lá, insuportável, talvez seja exagerado, mas é chato. Pelo menos na maioria das vezes. Há momentos em que não. Bom, mas é quase sempre. Quer dizer, depende da pessoa. Ah, sei lá.
O site da ABLC é ótimo para se conhecer mais sobre a literatura de cordel. Nele, em janela, há a explicação sobre as diversas métricas passíveis de utilização: as iniciais, o verso de quatro sílabas, os versos de cinco sílabas, as estrofes de quatro versos de sete sílabas, as sextilhas, as setilhas, as oitavas (oito pés de quadrão), as décimas, o martelo agalopado, o galope à beira mar e a meia quadra.
A melhor abertura de novela de que me lembro. Música do Caetano Veloso, cenário totalmente Lichtenstein, eu adorava com 10 anos mas não sabia nada disso. A primeira novela que eu me lembro de ter visto. Lembro-me de que, na quinta série, eu revidei um tapa dado pela Daniela, por quem eu era completamente apaixonado, bem ao estilo Professor Fábio. E ainda emendei: Bateu, levou! Eita influência...
Capítulo extraído do livro "Cidades Invisíveis", de Italo Calvino (tradução de Diogo Mainardi). Abaixo, coloco o original em italiano, para os eventuais puristas. Texto ótimo.
Duas meninas elogiaram, pasmem, meu cabelo nesta semana. Disseram que ele tem um caimento ótimo (sei lá como), e Nossa, como é fininho, que macio!! Acho que esses comentários estão deixando meu cabelo convencido. Ele está se achando bom demais pra mim. Hoje, quando levantei, havia, no travesseiro, um monte de fios rebeldes que simplesmente optaram por dizer “não” e resolveram me abandonar pra seguir vida própria. A parte de cima da cabeça (famoso “cocuruto”) já sente de maneira intensa os efeitos do desmatamento. Eu sabia que esse negócio de eu ter qualquer coisa bonita que fosse não iria durar muito...
Maldita ciclotimia. Eu estava num humor maravilhoso durante toda esta semana. Comprei até uma cama nova pra minha casa, que é macia, bonita (estilo box) e ficou ótima, tudo isso. Dormi maravilhosamente bem de ontem pra hoje, sonhei, tive preguiça de levantar - ao contrário do que acontecia nos outros dias da semana, em que, muitas vezes, eu acordava, sei lá, seis da manhã e não conseguia mais dormir.